Pornocracia e Perseguição

Luz me repetiu o que os representantes da Nobre Ave já me haviam dito antes: aqueles cuja força vital se alimenta do Poder do Lado Escuro podem também servir de alimento para esse Poder. Os Inimigos nunca tinham desistido de retomar as servas de Bast para o Lado Escuro, como tantas vezes tentaram com os servos de Set, e como conseguiram com os servos de Sobek. E, afinal, conseguiram se apoderar de uma das mais importantes líderes da Falange, Teodora...

Nesse momento, interrompi a narrativa de Luz, perguntando:

— A Imperatriz de Bizâncio?

— Não, embora ela tivesse sido uma das nossas. Teodora, que significa presente de Deus, ou dos deuses, conforme em quantos se acredite, é um nome comum em nossas hostes; é o nome, por exemplo, de nossa mãe. Teodora de Bizâncio foi uma das operadoras que abraçaram a carreira de cortesã; tão perita se tornou nessas artes, que, mesmo sendo amante de um importante governador, conquistou o amor de Justiniano, herdeiro do trono bizantino e, afinal, salvou o Império e o Imperador, durante a Revolta do Hipódromo. Mais ou menos como Evita Perón, com a Revolta dos Descamisados.

Para não nos desviar do assunto, deixei para perguntar depois se Evita também era uma operadora. Quanto a Teodora de Bizâncio, se o leitor não conhece, aí vai um resumo da ópera: as corridas no hipódromo de Bizâncio era motivo de intensa rivalidade entre duas torcidas, os Verdes e os Azuis, mais ou menos como o Caprichoso e o Garantido, no boi-bumbá de Parintins. Geralmente, aconteciam tumultos e mortes, como nas brigas de torcidas organizadas, e um grupo de senadores conseguiu canalizar um desses tumultos em uma revolta contra o Imperador Justiniano. Este já se dispunha a fugir, mas Teodora o impediu, dizendo que não havia mortalha mais digna que a Púrpura Imperial. Sob as ordens da Imperatriz, os generais de Justiniano finalmente cercaram os revoltosos no hipódromo, e, trinta mil mortos depois, a paz foi restabelecida, e Justiniano veio a se tornar um dos maiores imperadores de toda a História bizantina.

Luz completou:

— Teodora de Bizâncio é uma de nossas grandes figuras históricas. Como eu disse antes, não somos um grupo feminista, mas, se temos uma oportunidade no poder para melhorar a condição das mulheres, fazemos isso. Teodora conseguiu leis para permitir que mulheres se casassem com homens de casta mais alta, como tinha sido o caso dela; para proibir a execução das adúlteras; para descriminalizar o aborto (naquela época!); para punir severamente os estupradores; para defender os direitos delas, inclusive os das prostitutas; e, de maneira geral, para dar-lhes direitos semelhantes aos dos homens. Morreu aos cinqüenta anos, de um câncer que mesmo nós não sabíamos como tratar, mas Justiniano ainda viveu por mais vinte anos e pôde homenageá-la em tantos mosaicos.

E acrescentou:

— A Teodora de que falo é Teodora de Roma, que viveu quatro séculos depois. A fundadora da Pornocracia.

A Pornocracia, ou governo das prostitutas. As décadas em que a senadora Teodora e sua filha Marozia (um diminutivo de Maria) dominaram Roma, ostentando o título de senadoras, que até então nunca tinha sido conferido a mulheres, e controlando muitos Papas, inclusive dois amantes, um filho e um neto de Marozia. Uma das épocas mais corruptas da História dos Papas, mais até, talvez, que a época de Alexandre VI. Como vários desses Papas usaram o nome de João, surgiu a lenda de que um deles também seria uma mulher disfarçada, a Papisa Joana.

Não que Teodora de Roma ou Marozia tivessem sido cortesãs profissionais, como a de Bizâncio. Marozia teve sim vários amantes; começou aos quinze anos pelo primo, o Papa Sérgio III, por instigação da mãe; mais tarde, seria a vez de João X, a quem depois ela mandaria assassinar. Teve também três maridos, que ela controlava, e, por sua vez, faziam e desfaziam Papas. Por isso, Marozia e a mãe eram chamadas de putas pelo povo de Roma, que as detestava, e pelo cronista Bispo Leoprando de Cremona, segundo quem Marozia era “uma prostituta sem-vergonha, que controlava os cidadãos de Roma como se fosse um homem”.

Mais tarde, Marozia entronizara o filho dela com Sérgio III como Papa João XI, aos vinte anos, e conseguira permissão para se casar com o Rei da Itália, Hugo de Provença. Hugo era irmão de seu finado segundo marido, e, na época, esse casamento entre cunhados era proibido. O jovem Alberico, filho do segundo casamento, teve violenta discussão com o padrasto na própria festa de casamento, ao ser repreendido por algum pequeno incidente em que fez algo desajeitado, e acabou sendo esbofeteado por ele. Saindo da festa, o jovem liderou uma revolta do povo de Roma. Hugo fugiu, e Marozia passou o resto da vida presa.

Mesmo com a queda de Marozia, a família dela continuou a dominar o Papado por muito tempo. Alberico se casou com Alda, filha do padrasto deposto, com quem fizera as pazes, e continuou a fazer e desfazer Papas, inclusive o próprio filho, que se tornou Papa aos dezoito anos, com o nome de João XII. Muitos Papas desse período foram assassinados, inclusive por maridos traídos, como foi o caso de João XII e João XIII. A descendência de Marozia ainda teve outros Papas, e de um ramo dela originou-se a famosa família Colonna, também com vários Papas e muitos estadistas. Até hoje os Colonna detêm o título de Príncipes Assistentes do Trono Pontifício, último posto hereditário do Vaticano, e o Palazzo Colonna abriga um dos principais museus de arte de Roma.

Luz assim explicou o papel das Felinas nessa história:

— Teodora e Marozia foram seduzidas pelo maior feitiço dos Inimigos: o Poder. Se elas tivessem mantido a dinastia por mais tempo, os Inimigos teriam controlado a Sé Romana meio milênio antes da Inquisição, e, a partir daí, toda a Europa. Mas conseguimos deter Marozia quando estava no auge do poder, usando contra ela as próprias técnicas de intriga que aprendera como nossa operadora. Uma de nossas hábeis operadoras convenceu o jovem Alberico de que os planos de Hugo incluíam o de cegá-lo, para que não pudesse herdar os domínios da mãe.

E concluiu:

— Daí por diante, continuaram a acontecer em Roma muitas intrigas, assassinatos, corrupção e safadeza, mas já dentro do que era a normalidade da Idade Média. Mas, por mais alguns séculos, os Inimigos ficaram sem o pretendido controle de Roma, da Igreja e da Europa. Depois disso, eles passaram a nos odiar mais do que nunca, e, por causa disso, as feiticeiras não tiveram mais paz na Europa.

A tempestade começou no início do Século XIV. A Encarnação Asiática da Nobre Ave tivera o final trágico que os leitores do primeiro livro conhecem. Apesar disso, ou por causa disso, a Grande Fênix começava a renascer na Europa, com a adesão de figuras como Marco Polo e Dante Alighieri. O ramo asmodeu que servia ao Califa de Bagdá tinha sido aniquilado, mas o ramo templário estava mais forte do que nunca, e dominava a cena financeira da Europa. O violento contra-ataque dos Inimigos se serviu dos reis franceses para aniquilar os Templários e exterminar os Cátaros, última encarnação dos gnósticos, enquanto mantinham os Papas sob rédea curta. Nessa época recomeçaram os grandes processos contra supostos feiticeiros e feiticeiras.

A motivação inicial podia vir do mais alto nível político, como no processo contra o Papa Bonifácio VIII, inimigo de Felipe, o Belo, o algoz dos Templários. Bonifácio, que morrera um mês depois de espancado pelos agentes de Felipe, foi julgado postumamente sob as acusações de heresia, bruxaria e sodomia. A motivação também podia vir de uma queixa de vizinhos contra alguma velha fofoqueira, a quem acusavam de impedir galinhas de botar ovos, secar o leite das vacas ou talhar o leite já colhido, provocar tempestades e granizo, e, por meio de mau-olhado, causar doenças, ou, pior ainda, provocar impotência em honrados pais de família.

Ao longo das décadas, a histeria contra a feitiçaria tomou conta de Europa. Passou-se a acreditar que as bruxas voavam, cavalgando vassouras, pessoas ou até mesmo cavalos: se um cavalo parecia cansado sem motivo, era porque tinha servido de montaria a uma bruxa. Transmutavam-se em lebres, gatas, lobas e outros animais. Navegavam em pranchas (inventando o surfe) ou em cascas de ovos. Comiam criancinhas, de preferência no café da manhã (inventando o comunismo). Faziam pactos com o Diabo, com quem se encontravam nos sabás, grandes bacanais nas quais homenageavam o Cujo com beijos na bunda. Com todo mundo nu, é claro (só não inventando o nudismo porque isso já tinha sido inventado pela heresia dos Adamitas). E davam origem a histórias como Branca de Neve, Joãozinho e Maria ou A Bela Adormecida.

Justificava-se o envolvimento do Estado por meio de teorias da conspiração, segundo as quais nos sabás tramava-se a derrubada do Santo Império Romano-Germânico e demais reinos cristãos. Sabás aludiam às comemorações do sábado, o que servia para envolver os judeus em acusações similares, muito convenientes para os reis e nobres da época, pois serviam de oportunidade para que zerassem as dívidas com banqueiros, muitos dos quais eram judeus.

Os juristas medievais desenvolveram toda uma gama de técnicas para extrair confissões de bruxas, eventualmente aplicáveis também a hereges, judeus e quem mais conviesse. Por exemplo, no ordálio da água,a suspeita de bruxaria era atirada em um lago ou rio com as mãos e pés amarrados. Se afundasse e morresse afogada, era inocente; se flutuasse, é porque tinha sido rejeitada pela água, e, portanto, era culpada.

Supunha-se que bruxas tinham em algum lugar do corpo uma marca feita pelo Diabo. A suspeita era despida, e os inquisidores procuravam as marcas minuciosamente. Se achavam verrugas, servia; era por onde as bruxas amamentavam os maus espíritos. Se não achavam nada, é porque a marca era invisível, em cujo caso todo o corpo da bruxa era picado com uma agulha, tentando localizar lugares insensíveis. Se não achavam nenhum, é porque a bruxa tinha fingido dor. Ou podiam os inquisidores, aproveitando a nudez da feiticeira, investigar com os dedos se a suspeita era virgem. Se não fosse, é porque tinha feito sexo com o Demônio. Se fosse, tinha também, mas o Capeta lhe teria restaurado miraculosamente a virgindade.

Para os cúmplices, bastavam as torturas tradicionais, como banhos de cal viva, cadeiras com pontas nos assentos, prensas para dedos, polias e pesos para esticar os membros. Os interrogatórios sempre tinham o objetivo de descobrir como a bruxaria tinha sido feito, não se tinha sido feita.

Até os próprios gatos eram perseguidos. Há quem acredite que uma das principais causas da grande epidemia da Peste Negra foi a proliferação dos ratos, causada pela quase extinção dos gatos na Europa. E, ironicamente, a Peste Negra colocou mais lenha na fogueira das bruxas. Não só eram acusadas de provocarem a doença, mas, sendo geralmente vistas como fabricantes de poções anticoncepcionais ou abortivas, tornaram-se ainda mais indesejáveis porque a Europa precisava desesperadamente de recuperar a população, drasticamente diminuída pela Peste.

O compêndio máximo da caça às bruxas foi o Malleus Maleficarum, o Martelo das Feiticeiras, dos dominicanos Heinrich Kramer e Jakob Sprenger. Ali, alegava-se que “toda bruxaria vem da volúpia carnal, que é insaciável nas mulheres”. Sendo a sexualidade, segundo esse livro, mais forte nas mulheres que nos homens, elas é que abriam para o Diabo o Caminho do Sexo. Mas não é o Diabo quem atrai novas adeptas, e sim as próprias bruxas, que seduzem tanto as matronas, pela promessa de resolver os problemas delas, quanto as jovens, pelos encantos de jovens e sedutores demônios. Usando a recém-inventada imprensa, o Malleus  se espalhou pela Europa em poucas décadas, com dezenas de edições. Pouco importou que Kramer tivesse sido condenado pela própria Igreja Católica, por inconsistência com as teorias demonológicas oficiais. Ele ainda viveu e propagou suas doutrinas por quinze anos depois dessa condenação oficial.

Luz disse:

— Foi nesse ponto, no final da Idade Média, que a Falange se rearticulou como corporação dedicada a operações militares encobertas, em nome de nossa própria sobrevivência. Se alguém ligado à Inquisição ou à repressão morreu nesses tempos ainda jovem, sob suspeita de envenenamento, ou vítima de alguma doença repentina, provavelmente foi obra nossa. Quem atingia a nós ou nossos aliados, podia contar com a devida retribuição. Por exemplo, quando Jacques de Molnay prometeu na fogueira a morte próxima de Filipe, o Belo, e do Papa Clemente V, providenciamos para que isso acontecesse sem muita demora. Logo pagaram, o Rei da França pelas tramas perversas, e o Papa pela covardia de se ter calado diante do suplício de quem ele sabia serem inocentes. Não foi o primeiro nem o último Papa a se calar assim.

Perguntei:

— Joana d’Arc era uma de vocês?

— Não exatamente. Era uma estagiária promissora, que, infelizmente, levou a sério o papel que devia desempenhar. Por isso, passou a combater abertamente, o que não é nossa especialidade. Não pudemos salvá-la quando os Inimigos julgaram proveitoso sacrificá-la.

E completou:

— Infelizmente, alguns dos piores algozes estavam sob especial proteção dos Inimigos, e não puderam ser devidamente atingidos. Heinrich Kramer, por exemplo, conseguiu viver setenta e cinco anos, longuíssimos para a época. Tomás de Torquemada, pior ainda, chegou aos setenta e oito. Apenas conseguimos que tivesse um fim de vida sofrido, graças à sífilis recém importada da América.

Um tanto enigmática, acrescentou:

— Se é que morreram realmente, e não estão entre aqueles a quem os Inimigos preservam para as guerras futuras, quem sabe para o Ragnarök...

 Luz acrescentou que a luta entre feiticeiras e Inquisidores continuou feroz, durante os Séculos XVI e XVII. Muitas das feiticeiras se refugiaram na América, e os Inquisidores foram atrás. Mantendo um passo à frente de seus perseguidores, elas entraram em contato com os feiticeiros ameríndios, e descobriram que o Clã do Jaguar, cuja existência entre os olmecas já é mencionada na narrativa de Ibrahim al-Dajaj, continuava bastante vivo entre astecas, maias e demais povos meso-americanos.

Mais uma vez, as feiticeiras encontravam outros grupos de totens felinos, do outro lado do Mundo. Tal como acontecia com elas, os sacerdotes do Jaguar eram mestres das artes sorrateiras, pelo que tinham fama de se movimentar entre terra, água, florestas e até o Outro Mundo, e de serem capazes de assumir a forma felina. Assim, eles se tornaram os mais poderosos auxiliares da Falange, senhores das estratégias, dos disfarces e de venenos ainda mais sutis e poderosos que os europeus.

Finalmente, a partir do Século XVIII, a racionalidade começou a prevalecer, e a maioria das pessoas deixou de acreditar em bruxarias. Os líderes das igrejas cristãs foram voltando à posição original de que essas coisas não passavam de superstições fantásticas. Em alguns lugares, as antigas crenças persistiram por mais tempo, como na Espanha dos ancestrais da família León. Em pleno Século XIX, as bruxas ainda foram tema de algumas das mais famosas pinturas de Goya.

Teodora León, bisavó de Gloria e Luz, nasceu na cidade de mesmo nome, no final desse século. Descendente de uma das mais tradicionais linhagens de feiticeiras, tornou-se artista de cabaré em Barcelona, onde teve um caso com Pablo Picasso. Através de Picasso, conheceu muitos intelectuais, e também militantes comunistas, entre eles Dolores Ibárruri, de quem veio a se tornar grande amiga. Dolores era jornalista e usava o pseudônimo de La Pasionaria, ou seja, A Flor de Maracujá. Mas o pseudônimo acabou sendo associado com a paixão que ela colocava em seus escritos e discursos.

Quando estourou a Guerra Civil, La Pasionaria se tornou famosa no mundo inteiro; seu grito de guerra, ¡No Pasarán!, se tornou o slogan da resistência anti-fascista. Teodora passou a trabalhar como guarda-costas da amiga, motivada também pelo ódio que sentia aos franquistas. Não só porque do lado fascista estavam os herdeiros dos Inquisidores, tudo o que havia de pior na longa história da reação espanhola, como os fascistas havia usurpado para eles o nome de Falange, sabendo do temor que essa palavra ainda causava.

A história de Guerra Civil Espanhola, todo mundo conhece. Afinal, Madri caiu, e La Pasionaria se refugiou na União Soviética. Teodora não quis acompanhá-la, sabendo que os Inimigos também tinham posições poderosas à sombra de Stalin. Partiu para a França, mas enviou para a América Central a filha adolescente, chamada de Dolores em homenagem à amiga. Mais tarde, com a ocupação nazista, Teodora juntou-se à Resistência Francesa, e lá cumpriu muitas missões, até que foi capturada pelos alemães e fuzilada.

Enquanto isso, Dolores se abrigava com a família de uma amiga da mãe, na Guatemala. Lá conheceu Juan Balam, um feiticeiro maia do Clã do Jaguar, que servia como auxiliar, e com quem acabou por se casar. Juan e Dolores se envolveram na política da Guatemala, onde, entre 1944 e 1954, os presidentes Arévalo e Arbenz tentaram promover várias reformas, conquistando a inimizade dos latifundiários e, principalmente, da poderosa United Fruit Company.

Essa companhia americana era dona da maior parte das terras da Guatemala e de outros países da região, o que deu origem ao pejorativo Repúblicas de Bananas. Diante da ameaça de ter suas terras desapropriadas pela reforma agrária de Arbenz, fizeram forte lobby junto ao governo americano, e conseguiram que a CIA organizasse um golpe de estado. Esse golpe foi considerado um modelo para outras intervenções da CIA na América Latina, a mais famosa das quais foi o golpe de Pinochet, em 1973. Nixon declarou, na época, que “pela primeira vez na História, um governo comunista foi substituído por um governo livre”. O líder golpista foi assassinado pelos próprios amigos da Direita, poucos anos depois, mas a Guatemala viveu décadas das mais ferozes ditaduras, e mais tarde uma longa guerra civil.

Juan e Dolores, que trabalhavam para os serviços de inteligência de Arbenz, fugiram para o sul do México, onde estão até hoje. Lá cresceu a filha deles, chamada de Teodora, em homenagem à avó. No final dos anos sessenta, a Falange lhes pediu que prestassem auxílio ao Dr. Donald Cockburn, um arqueólogo inglês que pretendia estudar certos aspectos pouco conhecidos da civilização maia. Donald pertencia ao Departamento de Arqueologia da Universidade de Oxford, mas os estudos pretendidos eram de grande interesse para os tradicionais aliados da Falange: a Ordem da Grande Fênix.

     

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