Ecos da Atlântida

A conversa continuou por mais algum tempo, no mesmo tom de troca de idéias entre acadêmicos. Já tinha sido inusitada, no dia anterior, a transformação de Ibrahim al-Dajaj, do teólogo cristão que dialogava com a Cúria Romana sobre temas gnósticos, no sacerdote de antiqüíssima ordem pagã, que recitara quase em transe uma de suas escrituras esotéricas. Nesse dia seguinte, se transformara em um egiptólogo erudito, perfeitamente fluente na metodologia histórica e arqueológica. Quem era o verdadeiro? Ou seria um remanescente da remota religião egípcia, capaz de sincretizá-la com a Grande Fênix, o cristianismo e a Ciência?

Em vários momentos, Ibrahim se referia a essa ou aquela informação como sendo duvidosa. Perguntei-lhe se, nesses casos, os registros da Grande Fênix não preenchiam as lacunas da História convencional. Respondeu que as Escrituras da Ordem só tratam de fatos relevantes para o entendimento dos assuntos referentes ao Princípio Imanente. Para os demais detalhes, ele, como egiptólogo, recorria às mesmas fontes que os colegas cientistas.

 Afinal, resolvi não prolongar muito a conversa, sugerindo que nos encontrássemos no dia seguinte em um lugar mais tranqüilo. Comentei como estava aproveitando o dia para rever algumas lembranças da Roma antiga. Ibrahim me sugeriu que visitasse as ruínas de Óstia, que seria um bom contraponto ao Fórum Imperial. Enquanto este lembrava o auge da Grande Fênix, quando estava no centro do poder imperial, a cidade portuária de Óstia era um grande entreposto da Confraria de Csífodas, onde essa irmandade, vista com desdém por patrícios, generais e imperadores, amealhava ouro suficiente para comprar todos eles.

De fato, a visita a Óstia se revelou muito interessante. No Fórum, a imaginação ajuda a reconstruir os magníficos tempos e palácios; em Pompéia, as moradias de gente comum de uma cidade de província; e, em Óstia, os recintos usados pela economia de uma grande cidade da antiguidade. Tenha-se em mente que os escritos da época davam a população de Roma como de um milhão de pessoas. Como essa conta não incluía mulheres, crianças, escravos e estrangeiros, nenhum dos quais era considerado “pessoa”, é provável que o total fosse quatro vezes maior, comparável à Roma atual. E lá estavam os muitos tipos de lojas, os alojamentos mínimos de pequenos comerciantes e os palacetes dos grandes, as tavernas, os mosaicos de propaganda dos vários tipos de comércio; um mínimo de templos, que os Confrades tinham mais o que fazer do gastar muito tempo paparicando deuses; e os grandes espaços de lazer, como teatros, termas e até latrinas coletivas, todos usados também para fechar negócios.

Mas Óstia tem também outro aspecto único. Quem chega vindo de Roma entra pela parte mais recente, e, na medida em que caminha em direção ao mar, vai passando por partes mais antigas, até chegar a ruínas que datam dos primeiros séculos da República. É como se enxergasse um Efeito Palimpsesto na própria estrutura urbana da cidade.

Esse detalhe me lembrou o que pretendia perguntar a Ibrahim al-Dajaj aquela noite. Em nenhum de meus contatos anteriores com os líderes da Fênix, alguém falara sobre o que acontecia antes da época de Ramsés II. A narrativa de Ibrahim antecipava para essa época o início de sociedades como os Csífodas e os Asmodeus, que apenas começavam na Fenícia e na Grécia, séculos depois. E antes de Ramsés? Segundo Ibrahim, duas Encarnações já tinham acontecido desde a construção da Grande Pirâmide. E antes de Khufu, o Quéops dos livros de História, tinha havido o lendário Menes, unificador do Egito, e antes desse o ainda mais lendário Escorpião, confirmado pelos arqueólogos em anos recentes, depois de divulgado por Hollywood.

Hollywood, por sinal, é responsável por muito da desinformação do público sobre o Antigo Egito. Falando do Rei Escorpião, é bom lembrar que A Múmia apresentou Ankhesanamen, filha e esposa de Akhenaten e depois esposa do irmão ou sobrinho Tutankhamun, como esposa de Seti I, que viveu décadas depois. No filme, ela também é amante de Imhotep, que viveu mil e trezentos anos antes, e é tido como grande sábio e pai da medicina egípcia, não um vilão monstruoso como o do filme. Nos últimos tempos, os jogos de computador ajudaram a embaralhar ainda mais os mitos, misturando deuses egípcios com seres extraterrestres e atlantes. E basta visitar certas comunidades do Orkut para constatar quanta gente leva a sério esses mitos de última geração, fabricados por artistas e nerds nas madrugadas da Califórnia, entre pizzas e garrafas de refrigerante super-cafeinado.

Na verdade, eu queria ouvir o que ele tinha a dizer sobre um mito fabricado não exatamente nas últimas décadas, mas apenas um século antes: a Atlântida, em cuja existência tantos acreditam piamente; milhões de pessoas, talvez. Faço aqui alguns esclarecimentos necessários, para o leitor que eventualmente não esteja familiarizado com o tema.

O fato puro e simples é que não há evidência histórica alguma da existência da Atlântida, e nem mesmo de tratar-se de mito difundido na Antigüidade. Tudo começou a partir de uma história contada por Platão nos livros Crítias e Timeu. Outros autores antigos (alguns poucos) acrescentaram detalhes, ou contaram histórias de outras ilhas míticas. Depois, o assunto não despertou interesse por muitos séculos; surpreendentemente, nem mesmo na Era das Descobertas, quando muitos acreditavam na Ilha de São Brandão, no Eldorado, nas Amazonas, na Fonte de Juventude, em monstros marinhos e no diabo a quatro. De repente, místicos do século XIX, como os famosos Blavatsky, Steiner e Cayce, retomaram o mito, e deram a ele a dimensão que tem atualmente. Diz-se que até Himmler andou procurando vestígios de uns atlantes arianos – no Tibet!...

Claro, têm sido encontrados no fundo das águas muitos restos dos mais diversos povos, mas daí até a Atlântida, tem muito chão pra andar, como se diz em Minas Gerais. Façamos então um pequeno exercício de xenoetologia, valendo-nos das Três Navalhas, pilares epistemológicos de nossa ciência.

A Navalha de Homero, critério amplamente usado pela literatura, pelas artes e pelas crenças em geral, escolhe sempre, dentre várias hipóteses que explicam o mesmo fenômeno, a mais interessante. Se essa hipótese é plausível ou não, não interessa. Tal critério, neste caso, leva a tomar a narrativa de Platão como literalmente verdadeira. A Atlântida teria sido uma enorme ilha, situado além dos Pilares de Hércules (o Estreito de Gibraltar), habitada por uma civilização avançada e poderosa, que teria dominado a Europa até a Itália e a África até o Egito, cerca de nove mil anos antes da época do narrador. Teriam sido detidos apenas por uma coligação de gregos, liderada por Atenas. E finalmente, devido à degeneração de seus habitantes, teriam sido punidos pelos deuses, com um gigantesco terremoto que fez a ilha submergir.

Muito bem. Muitos dos crentes atuais da Atlântida acreditam literalmente na narrativa acima. Mas, quem aceita literalmente isso, deve aceitar estas outras alegações de Platão, que também fazem parte da narrativa: os sacerdotes egípcios, a quem se atribui a narrativa original, seriam capazes de guardar registros de fatos ocorridos nove mil anos antes, época na qual Atenas já teria uma civilização avançada, embora os arqueólogos modernos achem que ela começou a ser povoada apenas cerca de mil anos antes da época de Platão; a Atlântida seria maior que a Ásia e a África juntas; onde a ilha afundou, sobrou um gigantesco charco de lama no meio do oceano, no qual os navios não podem passar.

E há mais. Poseidon não só existiria, como teria recebido a Atlântida em um loteamento da Terra, feito pelos deuses, e, apaixonando-se por uma mortal, teria com ela cinco pares de filhos gêmeos, dos quais descendiam os reis da Atlântida; o próprio Poseidon teria moldado a geografia da ilha, fazendo círculos alternados de terra e água. Como disse Platão, sendo ele um deus, não teve dificuldade em fazer arranjos especiais para a ilha central, fazendo nascer uma fonte de água quente e outra de água fria, e também fazendo todas as espécies de alimento brotarem abundantemente do solo.

Já a Navalha de Occam, tradicional critério das ciências físicas e biológicas, nos leva a escolher a hipótese mais simples. Que, no caso, é mesmo muito simples: a história da Atlântida seria apenas mais uma fábula, dentre os vários mitos criados ou divulgados por Platão. Com efeito, por que acreditar no mito da Atlântida, e não nos mitos da Caverna ou dos Seres Andróginos? Por sinal, o grande Saramago andou brincando com a hipótese da verdade literal da Caverna... mas cala-te boca, para não desmanchar o prazer de quem ainda não o leu.

A história da Atlântida ocupa um pequeno trecho no início do Timeu, que trata principalmente da Criação e dos Elementos. No Crítias, do qual só subsiste um fragmento, Platão discorre detalhadamente sobre a organização política e militar dos atlantes e de seus rivais, os atenienses de nove mil anos antes. Tal como nos outros mitos, a história atlante é usada para prender a atenção do leitor nas considerações filosóficas e políticas de Platão.

Particularmente interessante é o artifício usado por Platão para não ser responsável pela veracidade da história: como incontáveis escritores depois dele, Platão atribui o mito a terceiros, dizendo passar adiante o peixe que lhe teriam vendido. Para jogar no seguro, utiliza múltiplos níveis de referência indireta, como fizeram muito depois os autores das Mil e Uma Noites. Platão põe a história na boca de seu tio Crítias, que teria ouvido do avô, também chamado Crítias, que teria ouvido de seu pai Dropides, que teria ouvido de um parente, o famoso estadista Sólon. Este a teria ouvido de um sacerdote egípcio muito velho, na cidade egípcia de Saís, sacerdote esse que alegava conhecer muito melhor a história de Atenas que os atenienses.

Outro truque literário: para que o leitor não estranhe o fato de que são citados personagens egípcios com nomes gregos, Crítias explica que Sólon, que pretendia usar a história em um poema, traduziu os nomes para seu equivalente grego. E onde está esse poema do grande Sólon? Que pena: o grande estadista, muito ocupado com os negócios públicos, nunca teve tempo de escrevê-lo. Se tivesse, diz Crítias, seria tão famoso quanto Homero ou Hesíodo.

Mas não há algum fundinho de verdade? Talvez. Escritores costumam reciclar e embelezar fatos reais e usá-los como base para a ficção; Shakespeare, por exemplo, foi useiro e vezeiro nisso. E aconteceu uma história parecida na região, cerca de mil anos antes: a explosão do vulcão que formou a ilha de Santorini. As estimativas para a altura das ondas do tsunami resultante vão até cento e cinqüenta metros. Compare-se com os cinco ou seis metros do tsunami asiático de 2004, e dá para ter idéia melhor do tamanho da catástrofe que atingiu a brilhante civilização minóica.

As datas e a localização não batem, mas, mil anos depois, o episódio já se teria tornado semi-lendário, e o exagero do tempo e espaço é outro recurso habitual dos escritores. De qualquer maneira, Platão não poderia colocar dentro do Mediterrâneo uma ilha que ele dizia ser maior do que a África e a Ásia juntas. Mesmo considerando-se o mundo conhecido da época, isso significa, no mínimo, do Marrocos até a Índia. É muito chão, mesmo.

Resta aplicar a Navalha de Freud, critério predileto da ciência xenoetológica. Ela nos apontará indícios de inequívocas ligações do tema com a Ordem da Grande Fênix. Recapitulo aqui alguns dos achados do Mestre Johann Sebastian Freiermund, baseados nos Manuscritos de Pérgamo, como citei no primeiro livro:

Vinda talvez das ruínas de Tróia ou da civilização minóica, a Grande Fênix floresceu no século de ouro de Atenas. Os escritos da Ordem alegavam que alguns dos maiores filósofos gregos teriam sido seus adeptos... A razão do martírio de Sócrates seria... “desprezo dos deuses tradicionais e prática de novidades religiosas”... a última frase do filósofo, segundos antes que a cicuta o calasse: “Crito, devo um galo a Asclépio; lembra-te de pagar a dívida”. Os sacerdotes da Grande Fênix costumavam associar-se a religiões hospedeiras, nas quais se ocultavam em épocas de perseguição. Uma destas religiões hospedeiras era o culto de Asclépio... Normalmente, a serpente era o animal simbólico de Asclépio, mas em certas épocas associava-se também o galo. ...os templos onde ocorria o culto adicional dos galos eram precisamente aqueles que hospedavam a Grande Fênix. Sócrates encomendara ao discípulo um ritual fúnebre, para que seu sacrifício fosse propício para a Causa. Certo é que o amigo Crítias, anos depois, foi colocado no poder pelos espartanos, e vingou-se cruelmente dos inimigos de seu mestre. Os castigos que a Ordem reservava aos seus adversários podiam ser terríveis.

...as manipulações políticas dos sacerdotes de Fênix colocaram a Ordem em posição favorável... As ilhas gregas e a Ásia Menor encheram-se de templos da Fênix. Santorini, por exemplo, era uma das sedes preferidas dos sumos sacerdotes da Ordem, que eram chamados de Arquigalos. Mulheres também podiam ocupar a suprema cátedra; uma delas, famosa pela beleza, posou para o grande Praxiteles, como modelo da Afrodite de Cnido. Esta estátua mostrava a deusa nua, o que até então não era usual na religião grega. O papel destacado das mulheres fez com que a seita fosse chamada por alguns de Culto da Grande Mãe...

Veja o leitor, no texto acima, as coincidências interessantes: a Ordem teria chegado à Grécia vinda da civilização minóica, tida como inspiração da lenda atlante; Sócrates, mestre de Platão, teria sido um adepto, a ponto de pronunciar suas últimas palavras sobre o galo de Esculápio[1]; Crítias, o narrador da história da Atlântida, torna-se um dos tiranos de Atenas e, apontado também como membro da Grande Fênix, vinga-se dos algozes de Sócrates; Santorini, local onde explodiu o vulcão mil anos antes, tornara-se uma das sedes principais da Ordem; as mulheres podiam ser líderes na Ordem, como acontecia entre os minóicos, mas jamais entre os gregos.

E agora, o mais importante. Segundo a narrativa de Crítias, Sólon, o reformador das leis e da economia de Atenas, recebeu a história da Atlântida dos sacerdotes egípcios do templo de Neith, em Saís. Pouco tempo depois, surgiram em várias partes do mundo, quase simultaneamente, movimentos filosóficos e religiosos que perduram até hoje. Como escrevei no primeiro livro:

No espaço de poucas décadas, Lao-tsé codificou o taoísmo e Confúcio completou as bases do pensamento chinês, cuja influência permeia todo o Leste da Ásia. Na Índia, Siddartha Gautama originou o budismo, e Mahavira o jainismo. Na Pérsia, Zoroastro fundou a religião do Império Persa, que até hoje é praticada pelos parses. ... Na Grécia, Pitágoras lançou o culto dos números e a crença na harmonia do macrocosmo e do microcosmo, que até hoje se manifestam na numerologia, na astrologia e outras crenças.

Na mesma época, segundo os registros da Grande Fênix, essa Ordem se consolidava no Império Persa, que não demoraria a dominar o Egito, e no Mundo Helênico, que afinal herdaria os vastos domínios dos persas, lançando os fundamentos de grande parte do pensamento ocidental. Ora, segundo a Ordem, pouco tempo antes acontecera uma Encarnação na América do Norte, cujas circunstâncias são tão misteriosas que, mesmo dentro dos mais altos escalões deles, são tratadas como segredo reservado a poucos. Citando novamente o primeiro livro:

Naturalmente, o difícil é imaginar como um evento acontecido na longínqua América do Norte poderia ter tido todos esses desdobramentos no Velho Continente. Embora muitos místicos de hoje acreditem que tenha havido comunicação entre esses mundos, já naquela época. É sabido que, nessa época, uma expedição naval egípcia, com tripulação fenícia, chegou a circunavegar a África, e querem crer alguns que tenha chegado até as Américas. Como provas de que os fenícios estiveram neste continente, citam-se inscrições achadas na América do Norte e até aqui, no Brasil.

 Na ocasião em que disse isso a Mafalda Rosas, ela me deu a resposta padrão da Ordem:

Segundo nossa crença, não há necessidade de ter havido nenhum contato físico entre o Novo e o Velho Continentes para explicar todas essas convergências. Basta o fato de terem uma causa comum, que é a intervenção do Princípio Imanente do Universo.

Desde então, tenho tentado deduzir o que não me quiseram revelar. Sólon esteve em Saís muito pouco tempo depois do reinado do faraó Necao II, governante da dinastia justamente chamada de Saíta. O mesmo que, segundo Heródoto, contratou dos fenícios a circunavegação da África, na expedição da qual, crêem alguns esotéricos, certos navios se desgarraram rumo às Américas... Teriam esses navegantes fenícios trazido ao Egito alguma misteriosa mensagem da Encarnação ocorrida pouco tempo antes, na América do Norte?

E mais: seria Sólon um membro da Ordem, na qualidade de parente dos ancestrais de Crítias e Platão? Seria a história da Atlântida uma mensagem cifrada da Ordem, uma utilização do Efeito Palimpsesto? Mostrei no primeiro livro como esse efeito parece ter sido usado com a Divina Comédia por Dante Alighieri, que a Ordem cita como adepto. A interrupção abrupta da narrativa do Crítias, exatamente quando Zeus anunciaria o castigo dos Atlantes, indica uma parte secreta, que a Ordem resolveu ocultar aos não-iniciados? O fato de que as Américas ficam do lado oposto do Atlântico tem algo a ver com o nome de Atlântida? E qual é a posição dos fenícios nessa história? De um lado, o nome que lhes foi dado pelos gregos lembra a Fênix (eles próprios se chamavam de Cananeus, como na Bíblia); de outro lado, a Confraria de Csífodas parecia ter-se fortalecido lá, a partir do culto de Mamona!

Para completar o mistério, mais um detalhe: os nove mil anos citados pelo sacerdote egípcio são muito próximos de 9.100, que são exatamente 14 Encarnações da Fênix. Se as Encarnações se alternam entre sete continentes, então essa época corresponderia a uma outra Encarnação, no mesmo local da que acontecera pouco antes da época de Sólon!

Sobre todos esses assuntos, a Ordem fizera silêncio retumbante, em todos os meus contatos anteriores. Restava ver se os fatos recentes tinham tornado Ibrahim al-Dajaj mais disposto a revelar alguma informação nova, como haviam feito Da Gong-ji e Pierre Lecoq. Se tivéssemos nosso próximo encontro em um local com mais privacidade, isso o colocaria mais disposto a falar, imaginava eu.

[1]Como a serpente também era símbolo de Esculápio, pode haver aí alguma alusão ao Grande Dragão.

     

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