A Serpente Emplumada

A guerra entre as superpotências do mundo maia começou, a rigor, mil anos depois da Encarnação da Águia. O Clã da Águia havia há muito despovoado o antigo território olmeca, onde as secas e o assoreamento de rios, canais e açudes tinham tornado muito difíceis as condições de vida. Mas seus descendentes haviam construído ao norte a grande cidade de Teotihuacán, e continuavam celebrando os rituais em suas monumentais pirâmides. E seus espiões vigiavam atentamente o ressurgimento do Clã da Serpente na região maia, embora essa ficasse a mais de mil quilômetros de distância.

Um dia, o rei Atlatl Cauac, ou Coruja Lança-dardos, recebeu uma notícia inquietante. Seus sacerdotes vieram comunicar-lhe que, estudando as entranhas de aves sacrificadas, em combinação com as observações astrológicas, tinham concluído que a Nobre Ave já se tinha reencarnado, precisamente nas florestas da região maia. Calculava-se que ainda faltavam alguns ciclos[1] para a época do Sacrifício, e ainda se estava longe de poder determinar com precisão o local onde Ela estaria, mas era inquietante que estivesse dentro da região controlada pelos Inimigos. Terríveis conseqüências poderiam advir se a Ave Celeste caísse nas mãos dos Servos da Serpente e, em lugar de se imolar na Pira do Sacrifício, terminasse na barriga de alguma das cobras sagradas.

Coruja Lança-dardos determinou que seu principal general, Siyah Kak, ou Fogo Nasceu, estabelecesse um posto avançado do Clã da Águia, conquistando para eles uma das grandes cidades maias. O general partiu à frente de grande exército, levando ninguém menos do que o filho do rei, Nun Yax Ayin, cujo nome de Nariz Curvo evocava as raízes aviárias. O príncipe, ainda menino, deveria ser instalado como rei da cidade conquistada, encarregando-se o general da regência, até que atingisse a maioridade. Graças à precisão do calendário maia, sabemos que isso aconteceu no ano 379 de nossa era.

O audacioso Fogo Nasceu conquistou Tikal, a principal cidade maia. O rei de Tikal, Chak Toh Ich’ak I, o Pata de Jaguar I, morreu durante a conquista, e com Nariz Curvo começou a gloriosa dinastia teotihuacana de Tikal. E, logo em seguida, a guerra contra Calakmul e seus aliados.

Calakmul, cujo nome significa Cidade das Pirâmides Gêmeas, não tinha sido a primeira capital do Kan, o Reino da Serpente. Entretanto, foi aí, a cerca de uma centena de quilômetros de Tikal, que o Clã das Serpentes concentrou seu poderio para enfrentar o Clã da Águia. No seu auge, Calakmul abrigava cinqüenta mil pessoas, em seis mil edificações, abastecida pelo maior conjunto de açudes do mundo maia. Sua estratégia política consistia em submeter cidades de importância, instalando nelas reis vassalos; a esses aliados delegavam-se os choques iniciais com os inimigos, preservando os guerreiros de Calakmul para os assaltos finais.

Depois de várias guerras limitadas, o primeiro grande embate com Tikal aconteceu no ano 562. Tikal era governada por Wak Chan K'awil, o Duplo Pássaro, enquanto Céu Testemunha governava Calakmul. Observe que os reis maias podiam ter vários nomes, como acontecia com os chineses, mas são geralmente mais conhecidos pelos nomes dos hieróglifos que os representam. Algumas vezes, conhece-se a maneira de pronunciá-los, e, nos casos em que a decifração foi completa, o que a representação fonética significa. No caso de Duplo Pássaro, por exemplo, os hieróglifos são dois pássaros, a pronúncia é Wak Chan K'awil, e o significado provável é “Ka’wil que levanta o Céu”, sendo Ka’wil o deus do sangue e do trovão.[2]

Como acontecera antes com as guerras entre as cidades gregas, e aconteceria depois entre as cidades italianas, essa guerra começou como um conflito entre duas cidades vassalas, mais conhecidas pelos nomes espanhóis atuais dos lugares: Caracol e Naranjo. Calakmul, em defesa de seus vassalos de Naranjo, atacou Caracol, governada por Yajaw Te' K'inich II, que tinha sido colocado no trono por Tikal. Caracol foi conquistada, passou a servir a Calakmul, e atacou os antigos senhores de Tikal.

Duplo Pássaro foi derrotado pelas forças combinadas de Caracol e Calakmul, aprisionado e sacrificado, no ano de 562. Um rei fantoche de Calakmul, conhecido como Animal Crânio, foi instalado em Tikal, enquanto os remanescentes da família real teotihuacana fugiam para a selva. Por ordem de Céu Testemunha, os escribas de Tikal tiveram os dedos quebrados, e a cidade conquistada foi proibida de continuar registrando sua história. Começou aí o período de cerca de 130 anos conhecido como o Hiato de Tikal, do qual o pouco que se sabe vêm de referências nos registros de outras cidades.

A partir deste ponto, posso acrescentar alguma coisa, graças a minhas descobertas, que, como disse, só pude divulgar parcialmente. Sabemos que, durante o assalto à poderosa Tikal, os guerreiros de Caracol lutaram furiosamente, praticamente enlouquecidos por uma poção fornecida por Calakmul, que lhes dava coragem suicida. O autor dessa poção era o chefe dos feiticeiros do Clã da Serpente e principal conselheiro de Céu Testemunha, um mago misterioso conhecido como Velha Serpente.

Durante o exílio da família real teotihuacana, o esperado milagre finalmente aconteceu: a Nobre Ave foi encontrada, desta vez na forma do pássaro conhecido como Quetzal Resplandecente. Esse pássaro magnífico era coberto de penas verdes brilhantes, principalmente as da longuíssima cauda, exceto no peito, vermelho também brilhante. Era sagrado em todas as culturas meso-americanas, considerado como uma das manifestações de Kukulkan, a Serpente Emplumada, deus que os maias tinham herdado dos teotihuacanos, e estes dos olmecas. Suas penas eram usadas nos cocares dos reis mais poderosos, mas era proibido matá-lo; colhidas as penas, o animal devia ser solto. É claro que a Nobre Ave se encarnara na forma de um quetzal maior do que o normal, e ainda mais deslumbrante.

Fortalecidos pela descoberta da Nobre Ave, e também pelos reforços que tinham chegado de Teotihuacán, o Clã da Águia atacou e recuperou Tikal, na pessoa do rei K'inich Muwaan Jol. Quando, exatamente, não se sabe, por causa do Hiato. Compreendendo a importância das alianças estratégicas, conquistou a cidade hoje conhecida como Dos Pilas, ou seja, Duas Pias, ou Duas Fontes. Lá instalou um dos filhos, de nome B'alaj Chan K'awiil. Em Tikal, foi sucedido por Nuun Ujol Chaak, conhecido pelos hieróglifos Escudo Crânio, e cujo nome não foi completamente decifrado, mas alude a Chaak, o deus da chuva, equivalente ao terrível Tlaloc dos astecas.

Calakmul era governada desde o ano 636 pelo maior de seus soberanos, conhecido como Yuknoom, o Grande. O Reino da Serpente voltou a atacar, derrotando Tikal e Dos Pilas. Nuun Ujol Chaak fugiu para o reino aliado de Palenque, levando o Quetzal Resplandecente. B'alaj Chan K'awiil, capturado, foi para Calakmul como prisioneiro.

No lugar da esperada tortura, B'alaj foi levado para um encontro com o feiticeiro chefe de Calakmul, que era ninguém menos do que Velha Serpente. Quase um século já se tinha passado desde a queda de Duplo Pássaro, e Velha Serpente continuava com a mesma aparência com que tinha sido conselheiro de vários reis de Calakmul. Dizia-se que vencia o envelhecimento e a morte graças às águas de uma fonte miraculosa; ou, segundo outros, graças à seiva da Árvore da Vida; ou, ainda segundo outros, graças ao uso cuidadosamente dosado do veneno de serpentes.

A Yuknoom, o Grande, Velha Serpente revelara que todos esses ingredientes faziam parte de sua receita de longa vida, mas o mais importante era a ingestão do sangue de certas aves muito selecionadas. Eram aves muito raras, todas descendentes próximas da ave conhecida como Doce Pássaro da Juventude, capaz de viver centenas de anos, e de renascer das cinzas depois de sacrificada. Mas nada se comparava ao sangue do próprio Pássaro da Juventude, agora em poder dos odiados inimigos de Tikal.

Era indispensável que se apoderassem do Pássaro antes que os inimigos descobrissem as propriedades miraculosas de seu sangue. Para que cumprisse essa missão, Velha Serpente prolongaria a vida de Yuknoom o máximo, com os meios disponíveis, enquanto aguardavam a oportunidade de se apoderarem do sangue que o faria viver por séculos, sem precisar se submeter às práticas ascéticas que eram toleráveis para um feiticeiro como Velha Serpente, mas inviáveis para o chefe de um grande Império.

Assim, Yuknoom entregou B'alaj a Velha Serpente, como havia prometido. O príncipe de Tikal e Senhor de Dos Pilas sentiu terrível medo quando encarou os olhos muito negros do feiticeiro. Depois, foi como se tivesse morrido, e outro espírito assumisse seu corpo. Dois anos depois de capturado, B'alaj Chan K'awiil entrou novamente em Dos Pilas, agora como fiel vassalo de Yuknoom, o Grande.

Durante muitos anos, os irmãos B'alaj Chan K'awiil e Nuun Ujol Chaak guerrearam entre si. Nuun chegou a expulsar o irmão de Dos Pilas, mas Yuknoom trouxe B'alaj de volta, e, com seu apoio e as poções poderosas de Velha Serpente, levou B'alaj a uma vitória decisiva contra o irmão, no ano de 679. Nuun e a maior parte de sua família foram levados a Dos Pilas, torturados e executados. Segundo as inscrições feitas por ordem de B'alaj e achadas em Dos Pilas, o sangue correu, e treze crânios foram empilhados.

A guerra civil de Tikal já é de conhecimento público, narrada em detalhes em uma escadaria descoberta em Dos Pilas, poucos anos atrás. É sabido também que Jasaw[3] Chan K'awiil, filho de Nuun, escapou para contra-atacar poucos anos depois, e afinal vir a se tornar o maior dos reis maias. Os detalhes de como isso aconteceu é que fazem parte do conhecimento secreto de nossa Ordem.

Mais uma vez, a família real de Tikal se refugiou na selva. Faziam parte do grupo o príncipe Jasaw e uma irmã, princesa cujo nome não foi registrado. Havia também um grupo dos mais altos sacerdotes do Clã da Águia, inclusive o Sumo Sacerdote, Guardião da Nobre Ave, e a filha dele, Kalajuun Une' Mo', conhecida como Doze Arara[4] , a Virgem do Pássaro. Os melhores guerreiros de Tikal tinham sido poupados da batalha contra os traidores de Dos Pilas, para dedicar-se a proteger a comitiva, o príncipe herdeiro e, principalmente, o Quetzal Resplandecente.

Durante três anos vagaram pela floresta, sempre escapando das patrulhas de Calakmul e Dos Pilas. Tiveram a notícia de que não poderiam, desta vez, esperar socorro de Teotihuacán: essa cidade fora incendiada e saqueada durante uma revolta popular, cujos instigadores era fácil adivinhar. Ao final dos três anos, Velha Serpente foi procurar Yuknoom, para avisá-lo de que urgia encontrar o Pássaro da Juventude, pois era iminente a chegada do Dia do Sacrifício. O feiticeiro também avisou que partiria sozinho no encalço dos fugitivos, pois pretendia conseguir pela astúcia e pela mágica o que a força militar não tinha conseguido.

Pouco depois, um grande vulcão entrou em erupção. O Quetzal Resplandecente passou a conduzir a comitiva de Jasaw na direção do vulcão, como a águia dourada fizera na Encarnação anterior. Chegaram ao topo de uma montanha vizinha onde, do alto de um penhasco, podia-se ver um rio de lava incandescente que escorria do vulcão. O Sumo Sacerdote anunciou que o Sacrifício ocorreria ao amanhecer do dia seguinte, quando Vênus estaria em seu dia de brilho máximo. Determinou que uma grande cerimônia sagrada marcasse aquela noite.

À noite, o Sumo Sacerdote reuniu o grupo, e anunciou ao príncipe Jasaw que, conforme os antigos costumes do Clã da Águia, ele deveria consumir uma ave especialmente sacrificada para a ocasião. Jasaw, como devoto do Clã, não comia aves, mas o sacerdote argumentou que o terrível gosto de penas era o sacrifício requerido do príncipe nas excepcionais circunstâncias, sendo ainda mais meritório que a perfuração do pênis por um ferrão de arraia. Para ajudá-lo a enfrentar a provação, o sacerdote ofereceu ao príncipe uma bebida especialmente preparada para o evento. Doses da bebida foram distribuídas aos demais nobres e sacerdotes que participariam da cerimônia.

A bebida fez o príncipe perceber estranhos sons, cheiros e cores, como se estivesse saindo do mundo real. Depois de muitas orações, aceitou a pomba assada que o sacerdote lhe estendia. Em seguida, o sacerdote o instruiu a consumar a cópula sagrada com uma sacerdotisa, celebrando a Força Vital da Nobre Ave. Por um instante, Jasaw teve a impressão de ver no sacerdote uma aparência estranha, mas se calou diante da beleza e esplendor da sacerdotisa. Daí em diante, a celebração se transformou em uma orgia sagrada.

Quando o dia começou a clarear, Jasaw e seus acompanhantes acordaram. Não vendo o Sumo Sacerdote por perto, julgaram que estivesse com o Quetzal Resplandecente, e dirigiram-se para o lugar onde este era guardado. Lá, não encontraram o Pássaro; encontraram, sim, o Sumo Sacerdote e os guardas do acampamento. Todos mortos, com expressão de surpresa ou terror nos rostos. Correram para o penhasco sobre o rio de lava, e lá estava Velha Serpente. Tinha o rosto pintado de sangue, usava um cocar de penas de quetzal, e um colar feito de ossos de ave. O príncipe e os acompanhantes o ouviram dizer, zombeteiro:

— Príncipe Jasaw, o Sacrifício está consumado. Ontem à noite, usei a aparência do Sumo Sacerdote da Águia, e ofereci-lhes uma de minhas poções mais especiais. O Pássaro da Juventude foi consumido por você, que julgava tratar-se de uma pomba. Alegre-se, pois isso lhe trará grande força e vida muito longa.

O espanto tomou conta dos fugitivos, mas eles acreditaram no feiticeiro. Velha Serpente tinha a fama de ser capaz de assumir muitas formas diferentes, o que provavelmente conseguia por sugestão hipnótica. E de ser capaz de matar pessoas com um simples toque, como parecia ter acontecido com o Sumo Sacerdote e os guardas. Dizia-se que usava uma máscara branca, para evitar que as pessoas se assustassem com o rosto dele, ou talvez para assustar mais ainda.

O príncipe avançou ameaçador para o feiticeiro, mas este continuou:

— E devorar a Nobre Ave não foi o único direito dos deuses que você se apossou. A sacerdotisa com quem você celebrou a Força Vital foi sua própria irmã. Você ultrapassou um limite que só aos deuses é permitido ultrapassar!

Um frêmito de horror passou por todos os presentes, pois todos se lembraram, de repente, da cena em que Jasaw se deitava com a irmã. Entre os meso-americanos, o tabu do incesto era tão ou mais forte do que no Velho Mundo; mesmo casamentos entre primos não eram bem vistos. E, ao contrário do que sucedera antigamente com os egípcios, e sucederia depois com os incas, não havia exceções para a realeza. Jasaw estendeu o arco e cravou uma flecha no peito do feiticeiro.

Velha Serpente mostrou uma expressão de dor, por um momento, mas recobrou o sorriso e endireitou-se, retirando a flecha, e dizendo:

— Resta acrescentar, meu príncipe, que antes de servir-lhe o Pássaro da Juventude, bebi-lhe do sangue cru, que me dará vida por muitos ciclos mais. Não poderia servir-lhe esse sangue cru, de qualquer maneira, pois só eu posso suportá-lo. E pintei meu rosto com o sangue, e fiz o cocar com as deslumbrantes penas, e fiz o colar com os ossos. Eu sou Kukulkan, a Serpente Emplumada!

Todos estavam mudos de pavor, inclusive o príncipe. Todos, menos Doze Arara, que começou a sussurrar ao ouvido de Jasaw. Velha Serpente fitou o príncipe com seus olhos extremamente negros, e abriu os braços para ele, dizendo:

— Agora que tudo está consumado, venha me abraçar, meu filho. Venha para o Lado Escuro, e farei de você o maior soberano que já reinou sobre o Mundo Maia, maior ainda do que Yuknoom, o Grande! Você, que já é por direito o Rei da Águia, venha ser também o Rei da Serpente!

Doze Arara fez um sinal ao príncipe para que fosse. Príncipe e feiticeiro se abraçaram longamente. De repente, Jasaw puxou da faca de obsidiana, e cravou-a no coração de Velha Serpente. O sangue jorrou sobre o corpo do príncipe. Enquanto o feiticeiro se dobrava, Jasaw tomou-lhe o cocar e colocou-o na própria cabeça. Em seguida, levantou o corpo do mago, e atirou-o ao rio de lava incandescente.

Quando o corpo de Velha Serpente bateu na rocha derretida, os presentes tiveram a impressão de ver um clarão fulgurante, e de sentir a terra tremer. Imediatamente, Doze Arara subiu ao ponto onde o feiticeiro estava e dirigiu-se aos presentes:

— Nobres, sacerdotes, guerreiros e artesãos de Tikal, o príncipe Jasaw aniquilou a serpente maligna e se tornou, por direito e por conquista, a encarnação de Kukulcan! Assim também ele derrotará de uma vez por todas os perversos Inimigos que nos aguardam em Calakmul!

Os súditos soltaram um grito de vitória, e Doze Arara continuou:

— E não creiam nem por um momento nas ilusões de um feiticeiro perverso! Quem foi capaz de enganar a todos, passando-se por meu bondoso pai, também era capaz de criar a ilusão de que vocês viram Jasaw deitar-se com a irmã! Pois quem se deitou com o príncipe, como requeria a lei do Clã da Águia, fui eu! Eu, que me guardei a vida toda como Virgem do Pássaro, exatamente para ser digna desse momento!

[1] Ciclo, nesse contexto, significa o menor dos ciclos do calendário meso-americano, com 52 anos de duração.

[2] Pode-se fazer uma analogia com as cartas enigmáticas. Se vemos o nome de alguém representado por um sol e um dado, o personagem seria inicialmente conhecido como Sol Dado. Quando se descobre que o idioma usado foi o português, sabe-se que a pronúncia é “soldado” e, se o decifrador conhecer o significado dessa palavra em português, saberá que indica um tipo de guerreiro.

[3] Este e outros nomes maias devem ser pronunciados como se leria em espanhol. A maioria das referências ainda segue o costume iniciado pelos missionários coloniais, de usar os sons do espanhol para transcrever os idiomas meso-americanos.

[4] Atenção, revisores: é assim mesmo. Cockburn disse Twelve Macaw, não Twelve Macaws. Isso provavelmente indica que o nome dela é escrito com os glifos “doze” e “arara”, não com doze glifos de “arara”.

     

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